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Thork Emissão de Ondas de Choque
02.08.20
Ibramed

Thork Emissão de Ondas de Choque

Histórico e conceito

A TOCE (terapia por ondas de choque extracorpórea) começou a ser utilizada no princípio dos anos 80, na Litotripsia extracorpórea, técnica médica que visa o tratamento de cálculos biliares, renais e vesiculares. Após a observação do aumento da densidade óssea na pelve de pacientes tratados com TOCE para cálculos renais e, ainda, estudos demostrando a eficácia da terapia na osteogênese e no tratamento de doenças musculoesqueléticos, a TOCE passou a ser utilizada também na ortopedia, com a primeira aprovação no ano 2000 para o tratamento da fasceíte plantar crônica pela FDA (Federal Drug Administration), nos Estados Unidos da América. Hoje, a TOCE está consolidada na ortopedia, com resultados satisfatórios em diversas patologias musculoesqueléticas, sendo indicada como uma terapia segura, com tempo curto de recuperação e mínimas complicações.

Assim como na ortopedia, a descoberta dos efeitos das ondas de choque na estética surgiu coincidentemente quando mulheres portadoras de desordens musculares, após a colocação de próteses de quadril, relataram melhora da mobilidade e da dor, no aspecto da pele e um efeito adicional de que as roupas ficaram mais confortáveis e largas. Esse fenômeno sugere que houve uma diminuição na circunferência da área tratada.

A terapia de ondas de choque promove os seguintes efeitos fisiológicos:

  • Mecanotransdução do sinal: é o processo pelo qual as células mecanorreceptoras e parênquimas convertem estímulos mecânicos (ondas de choque) em uma resposta química, ativando os fibroblastos e aumentando a densidade das fibras de colágeno e elastina, devido à produção do neocolágeno e neoelastina;
  • Remodelagem do colágeno: o estresse mecânico impulsiona a mecanotransdução, estimulando a remodelagem das fibras colágenas e dos fibroblastos. O tracionamento das fibras colágenas da pele incita o rearranjo, por meio do movimento do aplicador, e melhora a maleabilidade do colágeno;
  • Estimulação da microcirculação: o aumento da circulação reduz a concentração de substâncias vasoneuroativas, como a bradicinina, prostaglandina, serotonina e histamina, o que diminui também a excitação dos nociceptores e da dor. E ainda aumenta o transporte ativo de oxigênio e de nutrientes ao tecido;
  • Liberação de óxido nítrico: o óxido nítrico é um importante vasodilatador formado nos neurônios do corno posterior da medula espinhal, que promove um efeito inibitório nas vias nervosas aferentes da dor, causando a modulação da dor e da vasodilatação para o aumento da circulação sanguínea;
  • Eliminação das toxinas e aumento do fluxo linfático: ativação do sistema linfático, que acelera o transporte de metabólitos da matriz extracelular e faz com que a drenagem linfática reduza o edema e promova rápida regeneração dos tecidos;
  • Liberação de fatores de crescimento VEGF (Fator de crescimento vascular endotelial), de eNOS (Síntese de óxido nítrico endotelial) e de BMPs (proteínas ósseas morfogênicas): esses fatores auxiliam na cicatrização das tendinopatias em inserções tendíneas e estimulam a liberação de fatores angiogênicos e a neovascularização, o que melhora o fluxo sanguíneo local, acelerando a cicatrização de tendões e ossos;
  • Aumento da permeabilidade da membrana celular: esse efeito é decorrente do fenômeno de cavitação;
  • Redução do tecido adiposo: por meio de medidas de ultrassom diagnóstico e observado clinicamente por fotografias padronizadas, a espessura da camada hipodérmica com ondas de choques é reduzida.

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